segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Yin-yang?

passivo, feminino, noturno, escuro, frio / ativo, masculino, diurno, luminoso, quente.

Eis complementos de Yin o passivo e Yang o ativo, segundo a filosofia Yin-yang, uma filosofia metafisica cultural chinesa, que diz que tudo tem essas forças contrárias para criar um equilibrio mantendo todo o movimento dinamico e mutação.



segundo I ching, as linhas velhas, que seriam as bordas mais finas das forças, estão submetida a se desfazerem e renascer como o oposto, assim nunca está parado, sempre as forças opostas do universo se movem na tal dinamica que mutaciona tudo que vemos, ouvimos, sentimos e as que não percebemos.

Agora na parte pratica, onde vemos Yin-Yang? pode não parecer servir de muita coisa isso mas serve. independente de qual seja tua opnião para toda uma vida você terá partes boas e partes más para aquilo, um vagabundo pode ter uma vida de descanço, mas nunca terá prestigio nem muitas das coisas que uma vida de trabalho poderia lhe proporcionar (dentre elas um psicologo). Não consigo ver o equilibrio perfeito, parece sempre haver vantagens a mais entre ser rico do que pobre e coisas do genero, mas talvez seja nossa forma de pensar o desequilibrio, temos todos gostos diferentes mesmo que alguns pareçam iguais.
A conclusão que tiro, rapidamente, sobre esta forma igualitaria de movimento às coisas é que não podemos dizer de razão e certeza o que é o equilibrio desses forças, porque todos vemos estas forças de forma diferente, você pode achar lamber o cu de seu amigo algo ruim, mas os cães parecem não ter esse preconceito, Portanto Yin-yang parece existir não numa forma preta e branca e sim numa forma cinza, simplismente porque nada do que tem ali é igual para todos e tudo, então nada pode ser deduzido, portanto uma filosofia de tudo não é uma força passiva e uma força ativa e sim uma força neutra.

A percepção cria nossos mundos, nossos mundos são diferentes, e somos assim solitarias pessoas tentando encontrar pessoas de um mesmo mundo para desfazermos da solidão

"com minhas ideias faço-me um deus do meu mundo" - Anton Giese Anacleto

2 comentários:

Erikson disse...

Interessante. Sabes que tenho um interesse particular no pensamento oriental, mas sempre o considerei um desafio. Tendo nascido e sido criado em nosso mundinho judaico-cristão, influenciado como é pelo pensamento grego e latino, acho que o acesso ao oriente está fechado para mim. Mas, seu caráter exótico não cansa de me fascinar, e de marcar meu interesse.
Mas eis que tu mesmo parece se mostrar vítima deste conflito: como entender a harmonia do Yin-Yang se as contradições em nossa sociedade não parecem apontar para harmonia nenhuma? E mais, ainda: como pensar numa harmonia de si próprio, quando nós mesmo somos contradições ambulantes?

Como praticante de kung fu, tento pensar a partir de minha prática marcial. Mas, não posso dizer que entendo. A noção de conflito me parece ser muito mais pungente do que o de harmonia.

Anton disse...

é, a principio ao que sei as artes marciais seriam o equilibrio de mente, corpo e alma.
Mas cabe a nós perceber-mos como veremos isso, é disso que estou falando, alguns podem levar mais enconta a parte mental, outros acharem mais obvia a espiritual e outro terem certeza da parte fisica (claro outros que preferem dizer que é o equilibrio em si as vezes sem mesmo refletir por si).

as coisas passam a ser o que percebemos, então não há uma base para o geral, e sim conclusões do que é bom e do que é ruim tiradas por cada um de nós, isso significa que no geral não há bom ou ruim, e não há razão para isso, apenas existencia.