terça-feira, 21 de outubro de 2008

Bem-vindo

Caro leitor, abro agora um espaço do qual seu cerebro pode funcionar sem se preocupar como ficará seu album,
ou como seu buddy poke ficaria se o tivesse orelhas de coelho. é um espaço de criticas (com bons argumentos por favor idiota).
Claro que em primeiro, devo agradecer profundamente a ti por esta visita que me honra, mas aviso aos navegantes deste mar de dados graficos que minhas palavras aqui, sendo estas vezes diretas vezes não, sinceras e recheadas de criticas. Até aqui pode-se perceber que não sou fiel aos acentos ortograficos, nem me encomodarei em ser.
A explicação para o titulo "Joker" seria simplismente seu puro significado como em um baralho, pense, qual o objetivo, normalmente, de um curinga no baralho? Ela é a unica carta que no tempo em que não é nenhuma das outras pode vir a ser qualquer uma, é a carta que entende todos os lados, é a carta que se adapta, a mais sabia.

Bem-Vindo novamente, aproveite e volte sempre. (palavras perfeitas para uma sacola de padaria)

7 comentários:

Erikson disse...

Bem vindo ao mundo dos disparates virtuais, primo-san!
Faça bom uso de sua língua ferina, se assim pretendes fazer.
Interessante o pensamento com relação ao Curinga.
Contudo, eu não julgaria o Joker como marcado pelo saber ou pelo entendimento.
É a carta, justamente, que se encontra fora da ordem do baralho - não tem nem um número, nem um naipe que a represente. Nesse sentido, ela está fora do baralho. Mas, paradoxalmente, ou nem tanto, ela também se encontra dentro da série: pois, apesar de tudo ela continua sendo um carta; e contém, em si, todo o baralho, na medida em que pode assumir qualquer posição do conjunto, menos, propriamente, sua própria. E mais: para poder assumir um lugar no baralho, ela tem que se submeter a uma dada ordem, deve travestir um número e um naipe. Logo, não é um saber que ela domina, é um vazio em ser que marca sua existência - vazio este que só pode ser representado, mas nunca transparecendo, na carta que ela representa.

Anton disse...

Boa representação de um curinga, muito boa. Mas diria eu que o Joker pode tanto ser o nada que preenche qualquer uma das cartas, como também o sabio.
Como ele não pode ocupar mais de uma ação como qualquer outra carta ele se encontra submetido a ter que utilizar falta de identidade ou alguma parte de sua vasta sabedoria. podemos ver de ambas as formas, como você mesmo disse "É a carta, justamente, que se encontra fora da ordem do baralho - não tem nem um número, nem um naipe que a represente" isso explicaria seu vazio "e contém, em si, todo o baralho, na medida em que pode assumir qualquer posição do conjunto, menos, propriamente, sua própria." ele contém todo o baralho em si então seria o acesso a qualquer ferramenta sendo assim a que sabia (sua propria representação ele não tem por ele ser um nada além de todas, ele mesmo é um nada, porém sua habilidade o faz versatil e consequentemente sabio). O que digo é que sua habilidade sendo ela natural o faz "sabio" de certa forma.

Erikson disse...

Se bem tomarmos o ideal socrático de que o verdadeiro sábio é aquele que verdadeiramente sabe que nada sabe, então o vazio de saber do Curinga pode ser visto como sapiência. Mas isto seria personalizar a carta num personagem, para assumir que ele é possuidor de uma saber (por mais que seja um saber de nada), e perder seu caráter de lugar - o lugar vazio justamente, que pode permitir o andar da cadeia do baralho. Mas, o assunto me despertou interesse. Vou ver se escrevo algo mais substancioso e melhor fundamentado.

Anton disse...

sim, sim, também achei interessante pensar sobre isso, inclusive é algo que desperta uma forma de pensar de cada um, andei falando com amigos meus (os menos desprovidos de critica) e alguns andaram tento opniões diferentes.
mas então espero pelo seu estudo solitário sobre este assunto, e insisto (ao mesmo tempo que peço) que reveja o conceito sobre o saber de que nada sabe (pois se trata de saber tanto a ponto de saber que sabe muito pouco), diria eu que me fixo mais nessa habilidade de transvertir que o deixa naturalmente sabio, mas também podemos ver com olhos de que ele nada é que consequentemente obriga-se a substituir qualquer carta.

Wallerius disse...

Se ambos querem aprofundar as opiniões sobre o curinga, aconselho a lerem o livro O dia do Curinga, de Joisten Gaarder. Muito bom.

Anônimo disse...

tom gay ♥

Anton disse...

Rafael, isso não responde minhas duvidas, até mesmo porque não tenho duvidas quanto a isso (risos)